JOURNEY CAPITAL VITREO RDVT11 FI INFRA

Um fundo dedicado aos debenturistas RDVT11

Criamos o fundo Journey Capital Vitreo RDVT11 FI Infra unicamente para os detentores das debêntures da Rodovias do Tietê (RDVT11). Nosso objetivo é trabalhar ativamente no processo para encontrar uma solução que maximize a reposição de valor na Recuperação Judicial (RJ). Como? Reunindo o máximo de debenturistas num único veículo para obter maior poder de decisão nas assembleias e defender os seus interesses.

A homologação do Plano de Recuperação Judicial da Concessionária Rodovias do Tietê S.A. foi publicada em 06 de outubro, e o fundo encerrou a captação no dia 15 de outubro de 2021 para travar sua participação nos empréstimos DIP (nova debênture de infraestrutura). Confira as informações mais atualizadas nas Notas aos Cotistas que publicamos mensalmente nesta página (links na seção Arquivos, abaixo).

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Conheça todos os detalhes do caso da debênture Rodovias do Tietê e como chegamos à criação do fundo

O que aconteceu com Rodovias do Tietê?

Como uma casa especializada em crédito privado e renda fixa, a Journey Capital acompanha inúmeros ativos dos mais variados setores. A Companhia Rodovias do Tietê e sua debênture RDVT11 foram objeto de muito estudo e análise da nossa equipe, pois enxergamos ali um caso diferenciado. Sobre a empresa:

  • Volume do tráfego nas estradas da concessionária ficou abaixo do esperado com a queda e estagnação do PIB dos últimos anos;
  • Greve de caminhoneiros alterou do modelo de cobrança de pedágio e piorou situação;
  • Os gastos com melhorias e expansão da rodovia estouraram as previsões originais Continuou sendo uma empresa operacionalmente boa com estrutura de capital inadequada;
  • É um ativo interessante, passou por uma forte crise econômica e ainda assim conseguiu gerar R$150 milhões de EBITDA (um bom sinal).

A expertise da Journey Capital

Com o histórico de quem já se envolveu em recuperações de crédito até mais dramáticas, nossa equipe técnica gostou do que viu. Por quê?

Existe valor na empresa, e com valor existe algo a se recuperar

A debênture é a única dívida financeira relevante da empresa

Há uma única classe de credores, facilitando o processo de negociação

Qual o problema da debênture RDVT11?

A raiz do problema foi o próprio sucesso da distribuição da debênture. Entenda:
  • Antes, uma debênture era emitida e vendida a 2 ou 3 bancos e um punhado de investidores institucionais;
  • Nosso mercado de capitais mudou nos últimos anos, trazendo maiores volumes, mais emissores e muito mais investidores;
  • Em 2011 surgiram as debêntures incentivadas, com isenção fiscal para pessoas físicas;
  • RDVT11 foi uma das primeiras debêntures de infraestrutura emitidas com isenção de imposto de renda, atraindo 18 mil investidores;
  • A escritura da debênture trazia uma cláusula exigindo que qualquer alteração nos termos deveria ser aprovada por 100% dos presentes em assembleia.

18.000 opiniões!

Imaginar meia dúzia de bancos e fundos discutindo numa sala de reuniões na Faria Lima é fácil. Mas como obter 100% de adesão de 18 mil debenturistas? Veja o que aconteceu:

Nas assembléias, nada era aprovado pois nunca se atingia 100% de adesão

A situação financeira da Rodovias do Tietê piorou enquanto os debenturistas não conseguiam tomar uma decisão

A cada tentativa de acordo, a empresa piorava a proposta anterior para os credores

Qual o problema da debênture RDVT11?

  • Em dado momento, alguns credores (e talvez a própria companhia) acreditaram que um pedido de Recuperação Judicial (RJ) poderia facilitar as coisas. E por quê?
  • Numa RJ, 50% + 1 dos credores podem aceitar ou não os termos propostos pela empresa;
  • Parecia mais fácil conseguir 50% + 1 de adesão do que 100% dos debenturistas presentes em uma assembleia.

Mas não é bem assim. Quando uma empresa pede RJ, o cenário muda completamente:

  • Entram novos players: um juiz de falências, o Ministério Público, advogados de todos os lados;
  • O devedor pode perder um pouco de seu “pudor”, pois o dano à imagem já está feito;
  • A lógica da negociação (que vinha se arrastando há meses) podia mudar radicalmente nesse novo cenário.

Uma solução inteligente

Por todos os motivos acima, decidimos montar um fundo para unir os debenturistas e tentar mudar essa dinâmica. Trata-se
do Journey Capital Vitreo RDVT11 FI Infra, já criado pela Journey Capital e com distribuição em parceria com a fintech Vitreo.

A lógica por trás do fundo:

  • Propor uma solução melhor e mais rápida do que apenas esperar o desfecho da recuperação judicial;
  • Reunir o maior número possível de debenturistas num único veículo para priorizar o pagamento das debêntures;
  • Unidos, os debenturistas têm maior poder de decisão nas assembleias de negociação;
  • O fundo pode dar velocidade ao processo;
  • Velocidade é essencial para que a empresa não perca valor (uma cláusula no contrato de concessão diz que investimento não realizado e obra não entregue custam IPCA+16% ao ano).

Características

  • Fundo criado para unir os debenturistas de Rodovias do Tietê (RDVT11) num único veículo;
  • Sem cobrança de taxa de gestão, somente taxa de performance e custos;
  • A fintech Vitreo (a partir de 2022, Empiricus Gestão) é cogestora do fundo, responsável pela gestão do caixa.

Detalhes

Classif. CVM: Renda Fixa
Início: 5/mar/20
Aplic. mín: Uma (1) debênture
Movim. mín:
Público-alvo: Investidor qualificado/Debenturista de RDVT11
Prazo do fundo: 24 meses com carência inicial mínima de 365 dias
Prazo para conversão do resgate: D+365 dias corridos (12 meses)
Tx. Adm: 0,10% a.a. apenas para remunerar o administrador
Performance: 20% sobre o que exceder o CDI

Como eu entro no fundo Journey RDVT11?

A homologação do Plano de Recuperação Judicial da Concessionária Rodovias do Tietê S.A. foi publicada em 06 de outubro, e o fundo encerrou a captação no dia 15 de outubro de 2021 para travar sua participação nos empréstimos DIP (nova debênture de infraestrutura).

Mais informações na Nota aos Cotistas de setembro (link na seção Arquivos, acima).

Continuaremos informando qualquer novidade nesta página e em nossas redes sociais.

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